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Fotografia do terceiro encontro: 31 de janeiro de 2015
Arthur Figueiredo, Caroline De Toni, Ana Caroline, João Lucas Maliska Pedra Hume e Leila dos Santos (com suas duas filhas sentadas a frente)
Arthur Figueiredo, Caroline De Toni, Ana Caroline, João Lucas Maliska Pedra Hume e Leila dos Santos (com suas duas filhas sentadas a frente)
No terceiro encontro do grupo de leitura recebemos a visita da advogada Caroline De Toni (aluna do Curso de Filosofia Online de Olavo de Carvalho desde 2009) e também contamos com a presença das educadíssimas filhas da Leila dos Santos que está no nosso grupo desde o primeiro encontro. No dia 31 de janeiro de 2015 comentamos sobre as obras de Joaquim Felício dos Santos, Visconde de Taunay e especialmente, “O Seminarista” de Bernardo Guimarães.
(Clique em Read More para ler o resto do texto) Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (Ouro Preto, MG, 15 de agosto de 1825), formou-se, não com poucas dificuldades, em Direito. Apesar da aparente falta de vocação para o Direito (Academia de Direito de São Paulo), a faculdade serviu para aproximar Guimarães da sua indiscutível vocação: a literatura. Foi na universidade que ele conheceu escritores como José de Alencar e Alvarez de Azevedo. Estudou Direito em São Paulo. Foi juiz municipal na cidade de Catalão em Goiás. Foi jornalista, professor de latim, francês, retórica e poética. Com a publicação do romance “O ermitão de Muquém”, em 1869, passa a dedicar-se mais à prosa de ficção, já que sua poesia – se desdobra entre o lirismo bucólico, a sátira e a bestialogia – não estava recebendo respostas positivas do público. Publicou “O seminarista” em 1972, e dois anos mais tarde a sua obra mais famosa: “A Escrava Isaura”.
Estudiosos têm relacionado a publicação desta obra a um acontecimento histórico do Brasil conhecido como “Questão religiosa”. Trata-se de um conflito nos anos 1870 que teria iniciado como um enfrentamento entre a Igreja Católica e a Maçonaria, incluindo divergências irreconciliáveis entre ultramontanismo, o liberalismo e o regime do padroado. A atuação de dois bispos foi central nesta questão: Dom Vital e Dom Macedo Costa. Neste período pipocam as campanhas jornalísticas contra o episcopado no Rio de Janeiro e “O Seminarista” é publicado. O autor recebeu maior reconhecimento apenas após sua morte, que chegou em 1884, quando estava ele com 58 anos. Em 1896, foi nomeado patrono da cadeira nº. 5 da Academia Brasileira de Letras.
Estudiosos têm relacionado a publicação desta obra a um acontecimento histórico do Brasil conhecido como “Questão religiosa”. Trata-se de um conflito nos anos 1870 que teria iniciado como um enfrentamento entre a Igreja Católica e a Maçonaria, incluindo divergências irreconciliáveis entre ultramontanismo, o liberalismo e o regime do padroado. A atuação de dois bispos foi central nesta questão: Dom Vital e Dom Macedo Costa. Neste período pipocam as campanhas jornalísticas contra o episcopado no Rio de Janeiro e “O Seminarista” é publicado. O autor recebeu maior reconhecimento apenas após sua morte, que chegou em 1884, quando estava ele com 58 anos. Em 1896, foi nomeado patrono da cadeira nº. 5 da Academia Brasileira de Letras.
O Seminarista narra a história de amor entre o padre Eugênio e a jovem Margarida. Criados como irmãos desde a mais tenra infância, íntimos inseparáveis, experimentam a primeira angústia da saudade quando Eugênio é enviado ao Seminário. Ainda jovem demais para o amor erótico, pensava na amiga apenas com a ternura de uma criança quando chegou ao Seminário.
"Eis o nosso herói transportado das livres e risonhas campinas da fazenda paterna para a monótona e austera prisão de um seminário no arraial de Congonhas do Campo, de barrete e sotaina preta, no meio de uma turba de companheiros desconhecidos; como um bando de anus pretos encerrados em um viveiro. Que mudança radical de vida!... que meio tão diferente daquele em que até então tinha vivido!...Essa transplantação devia modificar profundamente a existência do arbusto tão violentamente arrancado do solo natal. Antes, porém, de prosseguirmos, repousemos um pouco nossas vistas sobre o pitoresco edifício do seminário e especialmente sobre a alva e formosa Capela do Senhor Bom Jesus do Matosinho, que em frente dele se ergue no alto da colina, como a branca pomba da aliança repousa sobre os montes. Ali ela refulge como um fanal de esperanças ao triste caminheiro estafado e perdido pelas escabrosas sendas da vida, como um refúgio de paz aos aflitos peregrinos do vale das lágrimas, como um cofre das graças e perdões da misericórdia divina, oferecendo alívio e cura a todos os sofrimentos do corpo, consolação e refrigério a todas as atribuições do espírito." (GUIMARÃES, p.27)
"Eis o nosso herói transportado das livres e risonhas campinas da fazenda paterna para a monótona e austera prisão de um seminário no arraial de Congonhas do Campo, de barrete e sotaina preta, no meio de uma turba de companheiros desconhecidos; como um bando de anus pretos encerrados em um viveiro. Que mudança radical de vida!... que meio tão diferente daquele em que até então tinha vivido!...Essa transplantação devia modificar profundamente a existência do arbusto tão violentamente arrancado do solo natal. Antes, porém, de prosseguirmos, repousemos um pouco nossas vistas sobre o pitoresco edifício do seminário e especialmente sobre a alva e formosa Capela do Senhor Bom Jesus do Matosinho, que em frente dele se ergue no alto da colina, como a branca pomba da aliança repousa sobre os montes. Ali ela refulge como um fanal de esperanças ao triste caminheiro estafado e perdido pelas escabrosas sendas da vida, como um refúgio de paz aos aflitos peregrinos do vale das lágrimas, como um cofre das graças e perdões da misericórdia divina, oferecendo alívio e cura a todos os sofrimentos do corpo, consolação e refrigério a todas as atribuições do espírito." (GUIMARÃES, p.27)
Fotografias atuais da Fachada da Basílica Senhor Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo.
Eugênio está no seminário para atender a vontade dos pais. Lá ele vai se saindo muito bem, é um aluno exemplar e querido pela liderança. Costuma ser taciturno, tem uma alma poética. Apaixona-se imediatamente pela poesia ao conhecer Ovídio e Virgílio.
"RELIGIÃO, AMOR, POESIA, eis os elementos, que bastavam para encher aquela existência e torná-la a mais feliz do mundo. Eram como três anjos de asas azuis e ouro, que esvoaçavam de contínuo em torno dessa alma infantil e cândida, e arrebentavam os céus em gozos inefáveis. ” (p.35)
Na poesia encontra vazão para o sentimento de ternura crescente que trazia por Margarida e começa a escrever-lhe versinhos que nunca envia: (Longe de teus lindos olhos, Ó Margarida, passo a noite, passo o dia Em cruel melancolia; Ai! Triste vida!). Não havia aparente conflito entre a afeição do moço pela menina e sua vocação sacerdotal até o dia que um superior encontra seus versos. O alarde e a culpa são tamanhos que Eugênio passa a ver com os piores olhos aquele afeto e saudades que nutre por Margarida.
“De noite, quando sonhava com ela – e isto sempre lhe acontecia – despertava benzendo-se, punha-se de joelhos e rezava longamente pedindo a Deus que lhe arredasse do espírito aquela tentação, que até dormindo tanto lhe perturbava. Mas debalde Eugênio cerrava os olhos e ouvidos, debalde procurava furtar-se à influência dessas impressões externas, que lhe falavam de Margarida […] No fim de algum tempo, Eugênio estava magro, pálido, alquebrado, que mais parecia uma múmia ambulante. Tinha-se de todo amortecido o brilho de seus grandes olhos azuis, e profunda palidez cobria-lhe o rosto magro. O adolescente de dezesseis anos parecia um ancião às bordas da sepultura.” (pp.43, 45)
Fica alguns meses impedido de voltar para a fazenda da família, a orientação dos padres é que permaneça longe de tentações. No entanto, o tempo passa, a família começa a sentir apertar a falta do filho e ele finalmente viaja de férias para a terra natal. Ao se reaproximar de Margarida todos aqueles sentimentos reprimidos voltam com força total, desta vez acompanhados de promessas de amor e casamento.
“Era, enfim, o tipo mais esmerado da beleza sensual, mas habitado por uma alma virgem, cândida e sensível. Era uma estátua de Vênus animada por um espírito angélico. Ainda que Eugênio não conhecesse e amasse Margarida desde a infância, ainda que a visse então pela primeira vez, era impossível que toda a virtude e austeridade daquele cenobita em botão não se prostrasse vencido diante daquela deslumbrante visão.” (p.49)
Inconformados com a paixão do filho, os pais de Eugênio expulsam Margarida e sua mãe da fazenda e mentem para o jovem: Margarida teria se casado e por isso se mudou. Desapontado o jovem aceita seguir com o sacerdócio. Os dias, as semanas, os meses correm. Margarida adoece, os jovens se reencontram e ele percebe que foi enganado. Em meio as resgatas jura de amor entregam-se em um beijo. Mas um final feliz já não é mais possível.
“Os anos passam. A luta interior não cessa. Eugênio é sincero em suas preces, em sua fé; contudo, Margarida o obceca. O jovem vive como um anacoreta, mas visões noturnas da mulher o acossam. Certo dia, uma carta do pai comunica aos padres o casamento de Margarida. O seminarista, no entanto, não experimenta a libertação; antes, sente-se traído — e vítima de um ciúme doentio, primeiro odeia, depois é tomado por uma sensualidade atroz, e finalmente abatido, transforma-se num “limbo silencioso, gélido e sombrio”. Será este homem que, ao reencontrar Margarida, não resistirá.” (GURGEL, 2012)
Para o crítico literário Rodrigo Gurgel (2012) a obra é carregada do mesmo romantismo forçado e pueril de José de Alencar, que seria “efeito da pieguice romântica”. Gurgel critica também a repetição de idéias e adjetivos, ele afirma:
“Em meio a tal excesso de floreios, há também o descuidado estilo de Guimarães, que não se importa de, numa seqüência de parágrafos, repetir verbos e substantivos; e utilizar sinônimos como se estivesse apresentando uma idéia nova. Ou, ainda pior, reproduzir, ao longo da narrativa, as mesmas informações.” (GURGEL, p.81)
Muito se tem comentado sobre o caráter anticlerical da obra e, realmente, em muitos dos seus trechos é possível perceber nítida inclinação neste sentido. Para Gurgel o maior problema é forma explícita e até “doutrinária” com que esse aspecto se dá quando o autor faz questão de verbalizar o que já estava claro
“O rapaz que saiu de um seminário depois de ter estado ali alguns anos, faz na sociedade a figura dum idiota. Desazado, tolhido e desconfiado, por mais inteligente e instruído que seja, não sabe dizer duas palavras com acerto e discrição, e muito menos com graça e afabilidade. E se acaso o moço é tímido e acanhado por natureza, acontece muitas vezes ficar perdido para sempre. […] Essas duas tendências naturais de seu coração terno e entusiasta, pode-se dizer essas duas paixões, que lhe eram inatas, o amor e a devoção congraçavam-se admiravelmente em seu espírito. O arroubo místico, a contínua aspiração para Deus e para as coisas celestes não excluíam nele o amor por essa criatura, que é sobre a terra um dos mais belos reflexos do infinito poder — a mulher. É que de fato esses dois sentimentos tão puros, tão celestes ambos, nada têm de inconciliáveis em si mesmos, e somente uma lei meramente convencional, impondo o celibato como um preceito imperativo, podia levantar entre eles esse odioso antagonismo, contra a qual a razão protesta e revolta-se o coração. ” (Bernardo Guimarães)
"RELIGIÃO, AMOR, POESIA, eis os elementos, que bastavam para encher aquela existência e torná-la a mais feliz do mundo. Eram como três anjos de asas azuis e ouro, que esvoaçavam de contínuo em torno dessa alma infantil e cândida, e arrebentavam os céus em gozos inefáveis. ” (p.35)
Na poesia encontra vazão para o sentimento de ternura crescente que trazia por Margarida e começa a escrever-lhe versinhos que nunca envia: (Longe de teus lindos olhos, Ó Margarida, passo a noite, passo o dia Em cruel melancolia; Ai! Triste vida!). Não havia aparente conflito entre a afeição do moço pela menina e sua vocação sacerdotal até o dia que um superior encontra seus versos. O alarde e a culpa são tamanhos que Eugênio passa a ver com os piores olhos aquele afeto e saudades que nutre por Margarida.
“De noite, quando sonhava com ela – e isto sempre lhe acontecia – despertava benzendo-se, punha-se de joelhos e rezava longamente pedindo a Deus que lhe arredasse do espírito aquela tentação, que até dormindo tanto lhe perturbava. Mas debalde Eugênio cerrava os olhos e ouvidos, debalde procurava furtar-se à influência dessas impressões externas, que lhe falavam de Margarida […] No fim de algum tempo, Eugênio estava magro, pálido, alquebrado, que mais parecia uma múmia ambulante. Tinha-se de todo amortecido o brilho de seus grandes olhos azuis, e profunda palidez cobria-lhe o rosto magro. O adolescente de dezesseis anos parecia um ancião às bordas da sepultura.” (pp.43, 45)
Fica alguns meses impedido de voltar para a fazenda da família, a orientação dos padres é que permaneça longe de tentações. No entanto, o tempo passa, a família começa a sentir apertar a falta do filho e ele finalmente viaja de férias para a terra natal. Ao se reaproximar de Margarida todos aqueles sentimentos reprimidos voltam com força total, desta vez acompanhados de promessas de amor e casamento.
“Era, enfim, o tipo mais esmerado da beleza sensual, mas habitado por uma alma virgem, cândida e sensível. Era uma estátua de Vênus animada por um espírito angélico. Ainda que Eugênio não conhecesse e amasse Margarida desde a infância, ainda que a visse então pela primeira vez, era impossível que toda a virtude e austeridade daquele cenobita em botão não se prostrasse vencido diante daquela deslumbrante visão.” (p.49)
Inconformados com a paixão do filho, os pais de Eugênio expulsam Margarida e sua mãe da fazenda e mentem para o jovem: Margarida teria se casado e por isso se mudou. Desapontado o jovem aceita seguir com o sacerdócio. Os dias, as semanas, os meses correm. Margarida adoece, os jovens se reencontram e ele percebe que foi enganado. Em meio as resgatas jura de amor entregam-se em um beijo. Mas um final feliz já não é mais possível.
“Os anos passam. A luta interior não cessa. Eugênio é sincero em suas preces, em sua fé; contudo, Margarida o obceca. O jovem vive como um anacoreta, mas visões noturnas da mulher o acossam. Certo dia, uma carta do pai comunica aos padres o casamento de Margarida. O seminarista, no entanto, não experimenta a libertação; antes, sente-se traído — e vítima de um ciúme doentio, primeiro odeia, depois é tomado por uma sensualidade atroz, e finalmente abatido, transforma-se num “limbo silencioso, gélido e sombrio”. Será este homem que, ao reencontrar Margarida, não resistirá.” (GURGEL, 2012)
Para o crítico literário Rodrigo Gurgel (2012) a obra é carregada do mesmo romantismo forçado e pueril de José de Alencar, que seria “efeito da pieguice romântica”. Gurgel critica também a repetição de idéias e adjetivos, ele afirma:
“Em meio a tal excesso de floreios, há também o descuidado estilo de Guimarães, que não se importa de, numa seqüência de parágrafos, repetir verbos e substantivos; e utilizar sinônimos como se estivesse apresentando uma idéia nova. Ou, ainda pior, reproduzir, ao longo da narrativa, as mesmas informações.” (GURGEL, p.81)
Muito se tem comentado sobre o caráter anticlerical da obra e, realmente, em muitos dos seus trechos é possível perceber nítida inclinação neste sentido. Para Gurgel o maior problema é forma explícita e até “doutrinária” com que esse aspecto se dá quando o autor faz questão de verbalizar o que já estava claro
“O rapaz que saiu de um seminário depois de ter estado ali alguns anos, faz na sociedade a figura dum idiota. Desazado, tolhido e desconfiado, por mais inteligente e instruído que seja, não sabe dizer duas palavras com acerto e discrição, e muito menos com graça e afabilidade. E se acaso o moço é tímido e acanhado por natureza, acontece muitas vezes ficar perdido para sempre. […] Essas duas tendências naturais de seu coração terno e entusiasta, pode-se dizer essas duas paixões, que lhe eram inatas, o amor e a devoção congraçavam-se admiravelmente em seu espírito. O arroubo místico, a contínua aspiração para Deus e para as coisas celestes não excluíam nele o amor por essa criatura, que é sobre a terra um dos mais belos reflexos do infinito poder — a mulher. É que de fato esses dois sentimentos tão puros, tão celestes ambos, nada têm de inconciliáveis em si mesmos, e somente uma lei meramente convencional, impondo o celibato como um preceito imperativo, podia levantar entre eles esse odioso antagonismo, contra a qual a razão protesta e revolta-se o coração. ” (Bernardo Guimarães)
Mas Gurgel não é apenas crítica. Elogia a habilidade do autor de construir personagens com um timing perfeito. “Ótimo psicólogo, Bernardo Guimarães soma outras qualidades a seu texto. Algumas de suas paisagens repetem, com perfeição, o que ainda podemos presenciar em inúmeros trechos da Estrada Real, ao viajarmos pelo interior de Minas Gerais. Seus diálogos fluem numa naturalidade carregada de jargões populares, e nosso escritor usa bem certas expressões típicas, ainda hoje ouvidas nas conversas dos botequins ou à saída das missas em alguma cidadezinha mineira: uma personagem “pensa suas vaquinhas”; outra deve “um favorão a Deus”… Ele também retrata costumes típicos: os agregados das propriedades rurais (situação em que viviam Margarida e sua mãe), os mutirões que terminam em festa, a quatragem (antiga dança de sapateado comum em regiões de Minas), as simpatias a que todos nós um dia recorremos, como a que a mãe de Eugênio utiliza para paralisar a jararaca que se enrolara em Margarida: “Tendo-a enfim descoberto, encarou-a fixamente, e sem despregar dela os olhos, levou as mãos aos atilhos da cintura da saia, que começou a arrochar cada vez com mais força, murmurando certas orações e esconjuros cabalísticos”. (GURGEL, P.86) |
Referências
GUIMARÃES, Bernardo. O Seminarista. São Paulo: Editora Martin Claret Ltda, 2011. 138 pp.
GURGEL, Rodrigo. Muita Retórica, Pouca Literatura: De Alencar a Graça Aranha. Campinhas, SP: Vide Editorial, 2012. 228 pp.
_____________________. Ecos do ultra-romanstismo. Jornal Rascunho, online. Gazeta do Povo. Artigo disponível em: http://rascunho.gazetadopovo.com.br/ecos-do-ultra-romantismo/
GUIMARÃES, Bernardo. O Seminarista. São Paulo: Editora Martin Claret Ltda, 2011. 138 pp.
GURGEL, Rodrigo. Muita Retórica, Pouca Literatura: De Alencar a Graça Aranha. Campinhas, SP: Vide Editorial, 2012. 228 pp.
_____________________. Ecos do ultra-romanstismo. Jornal Rascunho, online. Gazeta do Povo. Artigo disponível em: http://rascunho.gazetadopovo.com.br/ecos-do-ultra-romantismo/
Obras do autor:Cantos da Solidão, poesia, 1852 Inspirações da Tarde, poema, 1858 O Ermitão do Muquém, romance, 1858 A Voz do Pajé, drama, 1860 Evocação, poesia, 1865 Poesias Diversas, 1865 A Bais de Botafogo, poesia, 1865 Lendas e Romances, contos, 1871 A Dança dos Ossos, conto, 1871 O Garimpeiro, romance, 1872 O Seminarista, romance, 1872 O Índio Afonso, romance, 1872 A Escrava Isaura, romance, 1875 Novas Poesias, 1876 A Ilha Maldita, romance, 1879 O Pão de Ouro, conto, 1879 Folhas de Outono, poesias, 1883 Rosaura, a Enjeitada, romance, 1883 O Bandido do Rio das Mortes, romance,1905 |